Consultor de Infraestrutura do escritório, Luiz Küster, comenta sobre a concessão dos aeroportos do Bloco Sul em Londrina

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Leia a matéria original em https://www.folhadelondrina.com.br/economia/aviacao-civil-confirma-aporte-de-r-193-mi-em-concessao-de-aeroporto-2949351e.html

 

O secretário Nacional de Aviação Civil (SAC) substituto, Carlos Eduardo Resende Prado, confirmou na segunda-feira (1º) o investimento de R$ 193,5 milhões para o Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, com a inclusão no leilão de nove aeródromos juntos no Bloco Sul, em 2020. Em reunião com lideranças empresariais e políticas, na Prefeitura, ele defendeu o formato, mas ouviu também a preocupação de representantes de entidades empresariais sobre o risco de usar as estruturas mais lucrativas, como a londrinense, para subsidiar o funcionamento das três menores, que ficam no Rio Grande do Sul.

O valor que será investido se soma aos R$ 865,7 milhões para Curitiba e aos R$ 479,7 milhões para Foz do Iguaçu, para ficar com R$ 1,5 bilhão dos R$ 2,2 bilhões em todos os nove aeroportos do bloco. A FOLHA havia antecipado um valor aproximado de R$ 200 milhões para Londrina e R$ 1,4 bilhão para o Paraná, em reportagem de 7 de junho.

No entanto, Prado ouviu questionamentos sobre eventuais subsídios para os paranaenses em aos aeroportos de menor movimento, principalmente os de Uruguaiana, Bagé e Pelotas, todos no Rio Grande do Sul – completam o bloco os catarinenses de Navegantes e Joinville, além do aeródromo do Bacacheri, em Curitiba. O secretário de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti, contestou o mesmo valor de investimento para Londrina e Joinville, devido ao maior número de passageiros por aqui.

Ainda, o consultor de infraestrutura da Küster Machado Advogados, representante do movimento Pró-Paraná e ex-presidente do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, Luiz Alberto Küster considerou que o futuro concessionário terá de gastar R$ 150 milhões em três aeroportos gaúchos inexpressivos. “O Bloco Nordeste faz sentido no sentido de estruturar a vinda de turistas europeus para aquela região. O centro-oeste faz sentido por trabalhar dentro do Mato Grosso. Nosso entendimento é que essa modelagem não é boa para Paraná, porque quem estiver pagando a passagem em Londrina vai subsidiar os aeroportos gaúchos”, disse. “Já nos posicionamos ao governador e entendemos que é um assunto que merece melhor discussão”, completou.

Prado afirmou que os mesmos questionamentos ocorreram em debates no Nordeste e no Sudeste, durante a formatação do edital da quinta rodada de leilão em blocos, que antecedeu a que envolve o aeroporto de Londrina. “Temos de estar abertos para essa discussão, que já ocorreu por exemplo sobre Vitória (ES) e Macaé (RJ), tanto no âmbito político quanto no Ministério Público, que nos questionou. Conversamos com todos e explicamos que, de fato, não há esse subsídio, mas um nível de qualidade que precisa ser atingido independente dos aeroportos que estão no bloco. O que muda, e é da ótica do governo, é fazer um bloco todo parar de pé ou não.”

Porém, o secretário substituto se comprometeu a fazer nova discussão sobre o tema em Londrina nos próximos meses. Ele ressaltou que oito grupos se prontificaram a estudar os blocos, trabalho que começou há um mês e que deve durar um total de 150 dias. Por isso, afirmou que os valores para investimento podem mudar.

A concessão será por 30 anos e o edital será muito parecido ao do último leilão, com pagamento de 50% do valor definido somado ao ágio da proposta vencedora no ato de assinatura e o restante, ao longo do tempo. O consórcio ou empresa vencedora terá carência de cinco anos para começar a investir já no início. O governo trabalha com o leilão em outubro de 2020.

O presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Bruno Ubiratan, destacou que as desapropriações do terreno para ampliação da pista do aeroporto de Londrina estão quase concluídas e acrescentarão valor ao projeto. “Dos 107 lotes que precisaram ser desapropriados, faltam oito, que aguardam decisão judicial, mas que já estão com os recursos depositados em conta.”

Já o prefeito Marcelo Belinati se disse otimista com a concessão, mesmo em bloco, diante do sucesso do processo no Nordeste. “O que queremos é que o que foi acordado com a Infraero seja cumprido no edital de concessão do aeroporto, acrescentando ainda a questão do aeroporto de cargas, que vai ser fundamental para ampliar o desenvolvimento da cidade e da região de Londrina.” (Com informações de Isabela Fleischmann)

Inaugurada a primeira etapa da ampliação do aeroporto de Foz do Iguaçu

Parte das obras de ampliação do Aeroporto de Foz do Iguaçu/Cataratas foi entregue pela Infraero na sexta-feira (28). A nova sala de desembarque doméstico tem 1.200 metros quadrados, área três vezes maior do que a antiga. A sala também ganhou um novo conjunto de sanitários, além de mais uma esteira de bagagens.

Com investimento total de R$ 32,7 milhões, as obras no aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu tiveram início em junho de 2018. Até o momento, já foram executados 56,2% do total. A entrega da segunda etapa das obras está prevista para dezembro. Com o fim dos trabalhos, a capacidade do terminal passará dos atuais 2,6 milhões para 5 milhões de passageiros ao ano.

Durante o evento, foram apresentadas todas as melhorias no aeroporto programadas para serem entregues até o final do ano. Entre elas, está o novo saguão de passageiros, que está em obras e passará de 800 para 1.500 metros quadrados.

A presidente da Infraero, Martha Seillier, destacou a importância do aeroporto para o turismo. “Foz do Iguaçu é um orgulho nacional. As cataratas são conhecidas no mundo todo e isso é resultado da divulgação que o Estado vem fazendo”, disse ela, ressaltando que o investimento no aeroporto é fundamental por conta do crescimento de turistas na cidade. “Acreditar no potencial turístico tem tornado Foz do Iguaçu o que é hoje”, acrescentou.

A Infraero ainda anunciou a execução da nova drenagem na pista de pousos e decolagens, com valor de R$ 2,5 milhões. Também foi assinado protocolo de intenções com a Itaipu Binacional para a realização de um conjunto integrado de atividades com o objetivo de tornar o aeroporto de Foz do Iguaçu uma referência nacional em sustentabilidade.

Em 2018, o aeroporto Internacional Foz do Iguaçu registrou 2,3 milhões de viajantes, entre embarques e desembarques. Três companhias aéreas operam voos comerciais em Foz: Gol, Latam e Azul, que ligam a cidade a Curitiba, São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis, Confins (MG) e Lima, capital do Peru.

Küster Machado Advogados Associados
Com 30 anos de relevância no mercado nacional de advocacia, o Küster Machado se destaca pela sua infraestrutura e portfolio de clientes voltado ao atendimento capilarizado em mais de 20 áreas do Direito e de segmentos econômicos especializados, com sedes próprias em São Paulo, Curitiba, Londrina, Florianópolis e Blumenau. Mesclando a prestação de serviço nas áreas contenciosas e consultivas, fornece uma solução one-stop-shop aos clientes no segmento empresarial cujas operações de negócio estão situadas em todo o território nacional. Como diferencial, o escritório tem uma expertise em tecnologia que resulta na inteligência jurídica de sistematizar dados e fornecer informações em tempo real para os clientes, dedicando gestão especializada no trato das carteiras com fornecimento de performance aos negócios dos clientes. Conta com equipes de advogados especializados nas matérias o que permite a entrega de resultados personalizados para cada segmento econômico.

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