A crise econômica vivenciada pelo Brasil nos últimos anos obrigou diversos setores do país, assim como sua população, ao corte de gastos e à readequação de despesas. Para atender esta nova demanda, o mercado securitário também soube se reposicionar e investir na inovação da oferta de seus produtos, apostando em modelos customizados.
Para amargar menos sob os efeitos da recessão, tornou-se uma prática comum dos consumidores a listagem e eliminação de despesas excessivas, ou não essenciais, categoria na qual os seguros são inclusos na maioria dos casos.
As seguradoras, por sua vez, prevendo tal impacto, passaram a comercializar apólices customizáveis, ou seja, que podem ser moduladas e construídas a partir da necessidade e realidade individual de cada consumidor. A modalidade permite um consumo no qual as garantias são contratadas individualmente, de acordo com a sua atratividade e correspondência com a rotina do contratante. O resultado são seguros mais baratos e acessíveis.
Seguros ajustáveis são, portanto, uma inovação do segmento, que visa se manter sólido no período de crise e conquistando novos públicos, principalmente, os das classes emergentes, como C e D, a partir da premissa de que seus orçamentos serão pouco afetados e que a venda atenderá necessidades precisas, sem supérfluos.